Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(1): 124-130, jan.-mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1388054

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: O presente estudo avaliou a prevalência da elevação da troponina e sua capacidade de prever a mortalidade em 60 dias em pacientes com COVID-19 internados em unidade de terapia intensiva. Metódos: Um estudo longitudinal prospectivo e unicêntrico foi realizado em uma coorte de pacientes em terapia intensiva devido a diagnóstico de COVID-19 confirmado, usando teste de reação em cadeia da polimerase em tempo real de maio a dezembro de 2020. Uma curva Característica de Operação do Receptor foi construída para predizer o óbito de acordo com o nível de troponina, calculando a área sob a curva e seus intervalos de confiança. Um modelo de risco proporcional de Cox foi gerado para relatar as razões de risco com intervalo de confiança de 95% e o valor de p para sua associação com mortalidade em 60 dias. Resultados: Foram incluídos 296 pacientes com taxa de mortalidade em 60 dias de 51%. A troponina foi positiva em 39,9% (29,6% versus 49,7% em sobreviventes e não sobreviventes, respectivamente). Foi encontrada área sob a curva de 0,65 (IC95% 0,59 - 0,71) para prever a mortalidade. O modelo univariado de Cox demonstrou razão de risco de 1,94 (IC95% 1,41 - 2,67) e p < 0,001, mas essa relação não se manteve no modelo de análise multivariado, no qual a razão de risco foi de 1,387 (IC95% 0,21 - 1,56) e o valor de p foi de 0,12. Conclusão: A elevação da troponina é frequentemente encontrada em pacientes em terapia intensiva para COVID-19. Embora seus níveis sejam maiores em pacientes que vão a óbito, nenhuma relação foi encontrada em um modelo de análise multivariado, o que indica que a troponina não deve ser utilizada como único marcador prognóstico de mortalidade nessa população.


ABSTRACT Objective: The current study assessed the prevalence of troponin elevation and its capacity to predict 60day mortality in COVID-19 patients in intensive care. Methods: A longitudinal prospective single-center study was performed on a cohort of patients in intensive care due to a COVID-19 diagnosis confirmed using real-time test polymerase chain reaction from May to December 2020. A Receiver Operating Characteristic curve was constructed to predict death according to troponin level by calculating the area under the curve and its confidence intervals. A Cox proportional hazards model was generated to report the hazard ratios with confidence intervals of 95% and the p value for its association with 60day mortality. Results: A total of 296 patients were included with a 51% 60-day mortality rate. Troponin was positive in 39.9% (29.6% versus 49.7% in survivors and non-survivors, respectively). An area under the curve of 0.65 was found (95%CI: 0.59 - 0.71) to predict mortality. The Cox univariate model demonstrated a hazard ratio of 1.94 (95%CI: 1.41 - 2.67) and p < 0.001, but this relationship did not remain in the multivariate model, in which the hazard ratio was 1.387 (95%CI: 0.21 - 1.56) and the p value was 0.12. Conclusion: Troponin elevation is frequently found in patients in intensive care for COVID-19. Although its levels are higher in patients who die, no relationship was found in a multivariate model, which indicates that troponin should not be used as an only prognostic marker for mortality in this population.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL